Esse texto foi escrito para a disciplina de Educação e
Diversidade Cultural,
da prof. Emilia Prestes com a supervisão do prof.
Fernando Abath.
Já
que o teatro é a arte de representar a vida, que tal fazer um texto sobre mim, sobre a minha vida? Vai que alguém – que não seja eu - resolva
representá-la nos palcos? Vou avisando logo de início: Ela não é uma das mais
animadas, mas posso dizer que é divertida e até contraditória.
Entrei
em cena no dia 01 de fevereiro de 1993. Bom, a maluquice já começa aí. Minha
mãe diz que nasci nessa data, mas meu querido pai me registrou como nasci no
dia 30 de janeiro. Até hoje não entendo o porquê, tenho pra mim que ele estava
bêbado. Aos dois anos de idade pensei que ia ganhar um irmão, mas não
aconteceu, até hoje sou filha única e mimada. Comecei a estudar aos quatro
aninhos de idade e chorava muito todos os dias depois que minha mãe me deixa do
outro lado do portão da escola. No mesmo ano que entrei na escola, tivemos que
nos mudar pra outro bairro, aí mais choro. Não queria deixar a minha casa, os
meus amiguinhos, os meus vizinhos, a minha professora... É, olhando assim sou
um pouco egoísta, mas quem não é?! Bairro novo, vizinhos novos, escola nova,
amiguinhos novos... O tempo foi passando, fui crescendo e desaprendendo a
chorar por qualquer bobagem.
Já
passei por muita coisa nessa minha curta vida cheia de aprendizagens. A cada
novo cenário mais surpresas entram em cena, é quando começa a arte da improvisação.
Ter que improvisar pra se sair bem não é nada fácil. Você precisa pensar em si,
mas não podendo esquecer que sua fala afeta outros, e que uma vez afetados muda
completamente o contexto e o roteiro da história, tendo assim, um final
imprevisto.
E
o que falar das emoções? Essas são na maioria das vezes incontroláveis.
Demonstrar sentimentos é uma coisa muito complicada, principalmente se eles
forem sinceros. Você nunca sabe qual será a reação das pessoas. Outro item
complicado: contracenar com gente. Gente tem coração, gente se machuca, gente
sofre, gente sente. E não é pouco, não. Pois tudo que fazemos com o outro,
reflete direta ou indiretamente em nós. Uma simples palavra interpretada de
forma errada, pode gerar um efeito bola de neve, com graves proporções.
Causando brigas, tristeza, baixo astral
e vários “eu te avisei!”. E pode ter certeza que de quebrar a cara eu entendo.
Já encenei essa parte muitas vezes, e creio que ainda vou representar muitas
outras vezes essa mesma cena. Afinal, as decepções são degraus para o nosso
sucesso. As críticas são sempre bem vindas e se forem construtivas as espero de
braços abertos.
Não
poderia deixar de citar os nomes dos personagens principais que fazem parte
dessa trama. Atuando muito bem no papel de companheira de todas as horas, minha
mãe, Dona Luzia. No papel de homem cuidadoso, meu pai, Seu Edmilson. Também não
posso me esquecer dos atores coadjuvantes que me ajudaram e ajudam a montar
esse espetáculo: meus amigos - que atuam diariamente na minha vida, seja na escola, no trabalho,
na universidade, nos cursos, no bairro, na igreja, na academia, entre outros
lugares que passo e que passei. -, meus professores – que me ensinaram muita
coisa, e me ajudaram a ser quem eu sou hoje. -, e porque não citar os meus ex?
Namorado, paquerinhas, rolos e afins. Todos vocês contribuíram para essa peça, com vocês e por
vocês tive que decorar falas, expor sentimentos, selecionar figurino, retocar
maquiagem e improvisar. Aliás, tive que improvisar muito pra não perder a fala
e deixar que lágrimas em uma hora indevida atrapalhassem a cena, ou
simplesmente borrasse a maquiagem.
Pessoas foram, outras vieram e algumas ainda
permanecem na minha vida. Sabe aquela história das pessoas cometas e pessoas
estrelas? Pois bem, tenho estrelas que brilham comigo desde a época da
infância. Agradeço muito por isso, todos os dias!
Nota
da autora: Só peço que ao fim desse texto não sejam apagadas as luzes ou
fechadas as cortinas. Pois, mesmo depois dos aplausos, sempre há uma
continuação. Ou você acha que a minha história acaba aqui? Eu tenho a certeza
que muita coisa ainda está para acontecer. Só espero que o meu final feliz não
demore muito a chegar.
Oi amada!!
ResponderExcluirGostei do seu cantinho viu..Sua postagem foi show!!
Se quiser tem SORTEIOS no meu blog, participe viu, esse aqui é um deles:
http://www.ohlouka.com/2011/11/sorteio-de-20-esmaltes.html
Beijinhos e fique com Deus
www.ohlouka.com
Aiê, que legal. Foi uma ótima inspiração pra terminar de me empurrar: vou escrever um livro. Ah, e também estou atuando... Você deve estar acompanhando no meu blog... É ótimo, não é? Enfim, espero que, tanto você quanto eu, tenhamos sorte. Acho que também deveriam fazer uma peça sobre a minha vida. Apesar de eu ter apenas 14 anos, já vivi muita coisa. Mesmo. Beijo, querida!
ResponderExcluirBrigada meninas!
ResponderExcluirNum é Raquel, deviam fazer mesmo. kkkkk.
Beijo também.
:*