Reconheço um cafajeste a quilômetros de distância. Porque eu atraio esse tipo. E, se eu te atraí, com certeza foi por isso. Você não passa de um cafajeste disfarçado de bom moço pra me conquistar. Conheço bem esse papo de romantismo. Banca o bom moço, se diz bem intencionado e dá o bote. Já vi esse filme. Esse tipo são os piores. Porque mulher acredita em homem “bom”. Acredita no príncipe encantado, no homem ideal, na cara metade e nesse monte de baboseira reforçada pela cafajestagem do mundo.
Mas sabe o que? Eu evoluí. Como um Pokémon moderno, eu evoluí. Aprendi a separar os bons moços dos moços como você. Otários. Babacas. Bananas, na verdade. Um bando de homens carentes de merda que usam as mulheres pra se sentirem bem. Usam e descartam. Usam enquanto precisam delas e descartam quando encontram a próxima infeliz. Mas essa não sou eu mais. Cansei de ser a infeliz na mão de otários como você. Virei a feliz e comecei a fazer do meu jeito. E o meu jeito é dispensar tipinhos manjados como o seu. Nesse papo, não caio mais. A romântica, a sonhadora, a fiel: morreu. De desilusão. Mas a boa noticia é que existe vida após essa morte. Isso eu te garanto. E olha, tô me sentindo mais livre. A verdade liberta mesmo. E hoje, prefiro os homens de verdade. De carne e osso. E coração. Porque os cafajestes são personagens 24 horas. Robozinhos programados pra saber sempre o que falar pra uma mulher. E isso, não quero mais. Cafajestes não têm coração.
Postado originalmente em Até onde vai
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